A biomassa é uma forma de energia absolutamente limpa, com um ciclo fechado de carbono, é inofensiva em termos ambientais porque não contribui para o efeito estufa ou para o aquecimento global. Os pellets são muito utilizados atualmente no aquecimento, devido ao seu custo muito inferior aos combustíveis tradicionais.

A bomba de calor tornou-se numa das opções mais populares para o aquecimento das casas nos últimos anos. Esse crescimento brutal num período tão curto de tempo deveu-se aos enormes avanços tecnológicos que esta tecnologia rompeu, unindo eficiência energética e economia. Ou seja, tornou-se numa solução bastante apelativa e versátil, já que produz aquecimento e arrefecimento (bombas de calor de climatização) e/ou água quente sanitária (bombas de calor AQS) a partir da energia do ar ou da terra (aerotermia ou geotermia, respetivamente), ligado à corrente elétrica, tornando este sistema amigo do ambiente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente vivemos 80 a 90% do nosso tempo em ambientes fechados, respirando em torno de 10 mil litros de ar por dia, ou seja, a qualidade do ar ambiente dos espaços fechados é um tema de elevada importância que devemos considerar, para assim preservamos um ambiente saudável.

A proposta da aplicação de uma taxa de IVA de 6% para a entrega e instalação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos, assim como outras deduções ambientais que promovam a eficiência energética dos edifícios, foi discutida e aprovada no Orçamento de Estado de 2022. Assim, desde 1 de julho de 2022 a taxa de IVA dos painéis solares passou de 23% para 6% para acelerar a transição energética para uma energia mais verde, um dos pilares da estratégia europeia 2030 que rege o Plano de Recuperação e Resiliência. O OE2022 pretende também agilizar o licenciamento de painéis solares, reforçar as verbas de apoio à instalação de painéis fotovoltaicos e simplificar os procedimentos relativos à descarbonização da indústria com hidrogénio verde. 

A água é o recurso natural mais importante do mundo, por isso, é fundamental que tomemos maior consciência de que a sustentabilidade ambiental é um dever e obrigação de todos nós, assim como uma maior poupança de água, mas não só. O preço da água continua numa subida constante e é cada vez mais um peso substancial nas despesas mensais. Por isso, nunca foi tão importante pensar e procurar soluções mais ecológicas e económicas para a produção de água quente sanitária, que permitam responder aos nossos objetivos domésticos e, simultaneamente, às nossas reais necessidades em casa.

O aquecimento das casas em Portugal é um dos grandes problemas do país e, simultaneamente, um dos menos abordados. A pobreza energética em Portugal deve-se à combinação de diversos fatores, nomeadamente a má qualidade da construção das casas, as baixas remunerações dos cidadãos e o elevado preço da eletricidade. Tudo isso resulta em casas mais frias durante o inverno, com consequências diretas para a saúde e o bem-estar físico e psicológico. Existem cada vez mais soluções económicas disponíveis no mercado, graças ao avanço da tecnologia no sector, que proporcionam um elevado conforto e elevada eficiência graças à tecnologia dos equipamentos e das fontes de energia renováveis utilizadas, como a aerotermia, a geotermia, a energia solar e a biomassa. Assim, preparamos um pequeno guia com 4 soluções sustentáveis e económicas de aquecimento ou de água quente sanitária para a sua casa.